quinta-feira, 29 de março de 2012
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domingo, 25 de março de 2012
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quinta-feira, 22 de março de 2012
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domingo, 18 de março de 2012
O mapa dos preços de imóveis no Rio
RIO - O carioca que procura um apartamento para morar já sabe: os preços no Rio estão meio loucos. Subiram exponencialmente nos últimos dois, três anos, e é preciso ter uma boa dose de paciência para encontrar o imóvel desejado, pelo valor que se imagina gastar. Para muitos, a sensação é de que será impossível conseguir. A boa notícia é que, segundo especialistas, a tendência para 2012 é de estabilização. A má, é que apesar do lobby do mercado, o governo ainda não deu sinais de que vai aumentar o limite máximo de R$ 500 mil para os imóveis financiados pelo Sistema de Financiamento da Habitação (SFH) — o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Hereda, já disse temer que um aumento desse limite sirva para endossar a alta dos imóveis. Até porque, analistas ainda se questionam se estamos diante de uma bolha de preços. Considerando esse cenário, fomos a campo para descobrir o que está custando quanto no Rio. Para facilitar, elegemos três limites — imóveis de R$ 300 mil, R$ 600 mil e R$ 1 milhão.
Só com R$ 1 milhão é possível comprar apartamentos realmente confortáveis na Zona Sul da cidade. O valor permite adquirir imóveis que vão de amplos dois-quartos, em bairros como Botafogo e Jardim Botânico, a lofts modernosos em um empreendimento em Laranjeiras. Se a ideia for morar em Ipanema e Leblon, contudo, ainda será preciso procurar. Os bairros oferecem ofertas de dois-quartos nesse valor, mas nem sempre os imóveis estão em boas condições. No Leblon, segundo dados do Secovi-Rio, o preço médio de um apartamento desse tipo estaria em R$ 1,3 milhão.
— Até R$ 1 milhão, há ainda imóveis na Gávea, um bairro com forte tendência de valorização, já que vai receber uma estação de metrô — diz Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio.
Mas o maior número de ofertas se concentra na faixa que vai dos R$ 350 mil aos R$ 700 mil. E em todas as regiões da cidade. Com R$ 600 mil num bolso e um pouco de sorte no outro, por exemplo, dá até para comprar bons apartamentos de dois quartos em bairros como Copacabana, Botafogo e Flamengo. Muito provavelmente precisando de obras, o que, aliás, é quase sempre necessário quando se opta por imóveis usados.
— Esses valores variam não só em função da localização, mas da condição do imóvel: se o andar é alto, se tem vista ou se é devassável, se a planta é bem dividida. Em Copacabana, por exemplo, tem muitas ofertas nesse valor, mas em ruas como Barata Ribeiro e Nossa Senhora de Copacabana, nem sempre atraentes, devido ao grande movimento— lembra Rodrigo Feliciano, diretor comercial da Brasil Brokers Ética.
Já na Tijuca e na Barra, o conforto aumenta junto com a metragem, enquanto a idade do prédio diminui: há apartamento de cerca de 70 metros quadrados, com dois quartos em condomínios de até dez anos, com alguma infraestrutura de lazer. Com esse valor, também é possível chegar a Ipanema: mas apenas em conjugadão ou quarto-sala sem vaga e, certamente, sem elevador.
— O meu maior volume de vendas atualmente vem de imóveis abaixo dos R$ 400 mil. A maioria deles nas regiões da Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá e Zona Norte, onde se concentram dois terços dos lançamentos que são feitos do Rio. São locais em expansão porque estão em recuperação ou porque recebem investimentos do estado.
Difícil mesmo é conciliar Zona Sul e apartamentos de até R$ 300 mil. Não que o valor seja assim tão baixo. Mas com os preços em voga na cidade, encontrar um bom imóvel por esse preço na região é tarefa das mais árduas.
Ali esse valor compra conjugados de no máximo 20 metros quadrados em prédios antigos de Copacabana. Ou um pouco maiores, cerca de 30 metros quadrados, em Botafogo ou no Flamengo.
R$ 300 mil pagam de conjugado no Centro a dois-quartos na Freguesia (usados)
R$ 300 mil pagam de conjugado no Centro a dois-quartos na Freguesia (usados)
Para os solteiros ou recém-casados, com uma renda razoável, a opção de quarto e sala na região central da cidade pode ser válida, mas as famílias já constituídas talvez precisem ir um pouco mais adiante para se estabelecer com o mínimo de conforto. Na área do Estácio e Rio Comprido, os R$ 300 mil compram apartamentos do tipo dois-quartos com cerca de 60 metros quadrados em prédios antigos, às vezes precisando de obras. Com sorte, é possível encontrar alguma coisa também numa área um pouco mais nobre da Tijuca, mas em prédios sem elevador. Agora, quem estiver em busca de imóveis novos, só vai encontrar esse preço em lançamentos na Penha, Campo Grande e na *Freguesia, em Jacarepaguá. Ali sim, há apartamentos de dois quartos com suíte, vaga na garagem e em condomínios com infraestrutura de lazer.
— Hoje, ter algum tipo de lazer é praticamente uma obrigação, como era o playground nos anos 1980 ou o salão de festas nos 1990. Pode até não ser nada muito sofisticado como uma garage band ou um salão para exibição de jogos ou filmes, mas certamente vai ter uma piscina, uma quadra de esporte
Para Mario Amorim, diretor da Brasil Brokers, uma vantagem da Freguesia, por exemplo, é a grande oferta de novos imóveis na região que viveu um boom há cerca de dois anos.
— O mercado está entregando agora os lançamentos feitos naquela época. Com isso, os preços na região não subiram tanto como em outras áreas da cidade — defende.
Ao comprador, sobra a dúvida do que propicia melhor qualidade de vida: se a proximidade com as praias ou a tranquilidade e segurança de um condomínio fechado em bairros mais distantes da Zona Sul e do Centro. E se vale a pena assumir uma dívida longa como a de um financiamento.
Para Rodrigo Feliciano, diretor comercial da Brasil Brokers Ética, especializada em imóveis antigos, a resposta é sim. Ele lembra que nem sempre é preciso abrir mão daquilo que se quer já que a desburocratização para obtenção de crédito imobiliário tem permitido que um número cada vez maior de pessoas adquiram seus imóveis com financiamento bancário.
— Quem tiver os R$ 300 mil na mão e quiser realmente morar na Zona Sul, ainda assim vai ter que entrar num financiamento para encontrar alguma coisa. E vale a pena, pois a região está muito valorizada já que ainda concentra qualidade de vida, infraestrutura e segurança (em função das UPPs) — avalia Feliciano.
Tanto que mesmo famílias com mais recursos têm optado pelo financiamento para comprar “o” imóvel dos sonhos.
— Já vendi apartamentos de R$ 2 milhões para pessoas que financiaram metade desse valor. Hoje, famílias com rendas de R$ 25 mil conseguem comprar apartamentos de R$ 1 milhão com financiamento — afirma Schvaitzer.
Prova definitiva? Foi-se o tempo em que financiamento era restrito à classe média. Hoje, atende da A a D e, em tempos de preços nas alturas, acaba se tornando a opção.
fonte: Extra.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Imóvel na planta é boa alternativa de investimento?
São Paulo – Comprar um imóvel na planta, com objetivo de ganhar com a valorização do bem, é visto por muitas pessoas como uma alternativa interessante. Mas será que adquirir um bem ainda no papel é mesmo a melhor opção para quem pretende entrar neste mercado?
Na opinião do CEO da Vitacon Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel, os imóveis na planta podem, sim, ser uma boa alternativa. “Um imóvel na planta tende a valorizar de 30% a 70%”, afirma.
Entretanto, ele lembra que algumas características são fundamentais para que o bem traga o retorno financeiro esperado. “O empreendimento precisa estar bem localizado e ter projeto arquitetônico moderno e atualizado. Itens como vagas de estacionamento podem ajudar na valorização”, diz.
Uma das vantagens de comprar imóveis na planta, segundo ele, são as boas opções de financiamento. “Mas o investidor tem que analisar se tem fôlego para aguentar as parcelas”, alerta.
De acordo com Frankel, também é preciso que a incorporadora e a construtora entreguem o empreendimento com qualidade e no tempo prometido. “O investidor deve saber se a incorporadora e construtora são sólidas, com reputação de quem entrega o empreendimento no prazo e com bom acabamento, para garantir um bom negócio”, ressalta.
Apenas imóveis comerciais
Na opinião do coordenador do curso de Real Estate da Poli/USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), João da Rocha Lima Júnior, a compra de imóveis residenciais - com objetivo de vender mais caro depois – não é um investimento em “real estate” (bens imóveis). “Este tipo de compra é especulação”, afirma.
Segundo ele, o investimento sólido em imóveis deve ser feito por meio da aquisição de imóveis comerciais, com objetivo de obter renda por meio do recebimento de aluguéis.
Quem adquire um imóvel comercial na planta está exposto a dois riscos principais: o primeiro é o ciclo vazio. “Você pode ficar até 3 anos sem ter nenhuma renda, pelo fato do imóvel ainda não estar alugado”, afirma o professor.
Outro ponto importante é que, ao comprar um imóvel na planta hoje, o investidor precisa lembrar que o retorno começará daqui a alguns anos, quando a economia e o mercado podem estar muito diferentes. “Você precisa fazer uma projeção para o cenário daqui a 3 anos, quando você não conhece como estará e economia e a disputa de mercado”, afirma o professor.
Dicas para escolher o piso da casa
Os pisos são peças fundamentais para compor um ambiente. Eles devem “conversar” com o resto da casa, ou seja, precisam estar em harmonia com o projeto de decoração de todos os cômodos. O revestimento é tão importante que é considerado pelos arquitetos, nada mais nada menos, que a base de todo ambiente. Mas como escolher o piso ideal?
Na hora de decidir é essencial pensar na beleza, resistência, necessidade e conforto. A arquiteta Vanessa Neta dá algumas dicas para acertar em cheio: “Se pensarmos em ambientes como living, quartos e áreas sociais, a madeira é sempre muito bem-vinda, pois não interfere nos móveis escolhidos. É considerada um revestimento neutro e traz um aconchego enorme. Existem muitas opções, das mais tradicionais, como assoalhos, que são os famosos tacos (transmitem um ar mais retrô), até as mais rústicas, como a madeira de demolição, que está super na moda! Hoje é muito comum se usar demolição como base e misturar móveis mais modernos ao espaço”, afirma.
Já em banheiros e cozinhas, Vanessa sugere cerâmicas, porcelanatos (rústico, acetinado ou brilhante), pedras (granitos e mármores), pastilhas, ladrilhos hidráulicos (“para quem gosta de ambientes com cara de vó”, brinca a arquiteta) e até o cimento queimado, que funciona bem em áreas molhadas.
Criatividade
O empreendimentos Trend Residence Boutique utiliza o piso marmoglass como item básico. |
Entretanto, ressalta que esta flexibilidade não é tendência de moda. “Na minha opinião, o ‘piso da moda’ é aquele que ao olhar você se sente bem, transmite o que está buscando. Hoje usa-se desde ladrilhos hidráulicos até os modernos marmoglass, que é um material industrializado, homogêneo e totalmente clean”.
Para finalizar, lembre-se que cores claras sempre ampliam o ambiente! Então se o espaço for pequeno, a opção pela cor pode ser mais importante do que o tipo de material a ser usado.
terça-feira, 6 de março de 2012
Taxa de Incêndio!
Taxa de incêndio é obrigatória
Quem não pagar no prazo pode acabar na Dívida Ativa do estado
A cobrança da taxa de incêndio gera polêmicas. Considerada inconstitucional em alguns estados, no Rio de Janeiro é obrigatória. O boleto de cobrança chega em março e quem deixa de pagar corre o risco de ter o nome inscrito na Dívida Ativa.
...
Por isso, a Apsa alerta para a necessidade de pagar esta taxa nos condomínios que administra. O gerente de Locação da administradora, Jean Carvalho, lembra que o imposto é obrigatório e o montante arrecado é usado pelo Corpo de Bombeiros nas áreas de salvamento, combate e prevenções de incêndio.
Para Carvalho, a cobrança é necessária à segurança da população. "Sem ela, equipamentos simples da corporação, como mangueiras e cabos, poderiam faltar ou ficar sem manutenção, prejudicando os salvamentos", afirma.
O vice-presidente do Secovi Rio, Manoel Maia, complementa que a taxa também é cobrada de imóveis comerciais. "A despesa é devida porque o recurso arrecadado é para o aparelhamento do Corpo de Bombeiros. Os outros impostos que pagamos acabam não tendo uma destinação específica", explica Maia.
Os moradores devem ficar atentos. Carvalho explica que pode haver dúvidas quanto a quem deve pagar o tributo. "Quem planeja alugar algum imóvel deve negociar previamente com o proprietário sobre a responsabilidade do pagamento. O que for decidido deve estar registrado em contrato. Geralmente, a despesa é paga pelo inquilino", diz.
Já para os que desejam comprar um imóvel, o gerente recomenda atenção a dívidas anteriores. "O comprador assume débitos da propriedade. Por isso, se adquirir uma casa com saldo devedor, terá que arcar com esse custo. Caso não tenha sido informado, pode entrar com ação na Justiça contra o antigo dono para pedir reembolso", explica Carvalho.
O gerente orienta que contribuintes com pendências podem procurar um quartel dos bombeiros para resolver a situação. Caso a taxa não se¬ja paga em até 120 dias após o vencimento, o dono do imóvel pode ser inscrito na Dívida Ativa. Para quitá-la, será preciso procurar a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Fonte: O Dia, 26/02/2012
Quem não pagar no prazo pode acabar na Dívida Ativa do estado
A cobrança da taxa de incêndio gera polêmicas. Considerada inconstitucional em alguns estados, no Rio de Janeiro é obrigatória. O boleto de cobrança chega em março e quem deixa de pagar corre o risco de ter o nome inscrito na Dívida Ativa.
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Por isso, a Apsa alerta para a necessidade de pagar esta taxa nos condomínios que administra. O gerente de Locação da administradora, Jean Carvalho, lembra que o imposto é obrigatório e o montante arrecado é usado pelo Corpo de Bombeiros nas áreas de salvamento, combate e prevenções de incêndio.
Para Carvalho, a cobrança é necessária à segurança da população. "Sem ela, equipamentos simples da corporação, como mangueiras e cabos, poderiam faltar ou ficar sem manutenção, prejudicando os salvamentos", afirma.
O vice-presidente do Secovi Rio, Manoel Maia, complementa que a taxa também é cobrada de imóveis comerciais. "A despesa é devida porque o recurso arrecadado é para o aparelhamento do Corpo de Bombeiros. Os outros impostos que pagamos acabam não tendo uma destinação específica", explica Maia.
Os moradores devem ficar atentos. Carvalho explica que pode haver dúvidas quanto a quem deve pagar o tributo. "Quem planeja alugar algum imóvel deve negociar previamente com o proprietário sobre a responsabilidade do pagamento. O que for decidido deve estar registrado em contrato. Geralmente, a despesa é paga pelo inquilino", diz.
Já para os que desejam comprar um imóvel, o gerente recomenda atenção a dívidas anteriores. "O comprador assume débitos da propriedade. Por isso, se adquirir uma casa com saldo devedor, terá que arcar com esse custo. Caso não tenha sido informado, pode entrar com ação na Justiça contra o antigo dono para pedir reembolso", explica Carvalho.
O gerente orienta que contribuintes com pendências podem procurar um quartel dos bombeiros para resolver a situação. Caso a taxa não se¬ja paga em até 120 dias após o vencimento, o dono do imóvel pode ser inscrito na Dívida Ativa. Para quitá-la, será preciso procurar a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Fonte: O Dia, 26/02/2012
Brasil Tem a Segunda Maior Valorização Imobiliária do Mundo
Brasil tem a segunda maior valorização imobiliária do mundo, diz pesquisa
Imóveis brasileiros ficaram 27,82% mais caros em 2011, segundo levantamento do Global Property Guide
Rio - Os imóveis brasileiros tiveram a segunda maior valorização nominal - sem descontar a inflação - do mundo em 2011, com 27,82%, segundo pesquisa realizada pelo site Global Property Guide. O Brasil ficou atrás apenas da Índia, onde os imóveis ficaram 35,77% mais caros.
De acordo com o estudo, o mercado imobiliário de países como Brasil, Índia e o terceiro colocado, Estônia, caminha em sentido oposto ao da maior parte do mundo: em 16 dos 35 países pesquisados tiveram desvalorização nominal.
Descontada a inflação, em 22 desses países houve desvalorização no segmento de imóveis residenciais no período pesquisado, dos quais 21 tiveram desempenho pior do que em 2010 no setor. No quarto trimestre do ano passado, houve alta real de preços em 10 dos 35 países.
A Irlanda foi o país que registrou a maior desvalorização nominal no ano passado,com 15,82%. Em seguida vem a Grécia, onde os imóveis ficaram 7,94% mais baratos. O levantamento atribui o resultado ao fraco crescimento econômico mundial, às preocupações com o endividamento dos países ricos, à baixa confiança do consumidor e aos altos níveis de desemprego.
Já no caso do Brasil, fatores como o ciclo de redução das taxas de juros, o aumento dos custos de construção e a valorização do capital teriam constribuído para a valorização dos imóveis.
Aumento dos custos de construção e valorização do capital contribuiram para alta dos preços nacionais | Foto: Agência O Dia
Descontada a inflação, em 22 desses países houve desvalorização no segmento de imóveis residenciais no período pesquisado, dos quais 21 tiveram desempenho pior do que em 2010 no setor. No quarto trimestre do ano passado, houve alta real de preços em 10 dos 35 países.
A Irlanda foi o país que registrou a maior desvalorização nominal no ano passado,com 15,82%. Em seguida vem a Grécia, onde os imóveis ficaram 7,94% mais baratos. O levantamento atribui o resultado ao fraco crescimento econômico mundial, às preocupações com o endividamento dos países ricos, à baixa confiança do consumidor e aos altos níveis de desemprego.
Já no caso do Brasil, fatores como o ciclo de redução das taxas de juros, o aumento dos custos de construção e a valorização do capital teriam constribuído para a valorização dos imóveis.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Shopping Eike Batista na Barra da Tijuca!!
>>>>>> Shopping Eike Batista na Barra da Tijuca!!
O terreno de Eike Batista pertence à REX, empresa de ativos imobiliários da holding EBX. O espaço fica ao lado do condomínio Riserva Uno. O empresário diz que o preço do terreno quintuplicou nos últimos três anos, mas não detalha quanto vale.
— Ali, a gente pretende fazer um shopping bacana. Certos imóveis você não vende, vive o potencial de receita — diz Eike, referindo-se à alta do preço.
Enquanto o projeto de Eike não vem, os concorrentes se movimentam. A Multiplan, dona do BarraShopping, está construindo no bairro o maior empreendimento comercial da América Latina. A companhia investe R$ 410 milhões na construção do Village Mall, voltado para as classes A e B, a ser inaugurado em novembro. No local, haverá 134 lojas, como Burberry, Dior Cosméticos, Carolina Herrera, Tiffany & Co. e Cartier. Eduardo Novaes, diretor-superintendente da Multiplan, lembra que o grupo comprou do Walmart terreno de 36 mil metros quadrados por R$ 231 milhões ao lado do Village Mall:
— Ainda não há um projeto para esse novo espaço. No BarraShopping também estamos estudando uma ampliação.
O CasaShopping, de decoração, também investe pesado. A empresa irá destinar R$ 100 milhões à expansão nos próximos três anos. Para compor o fluxo de caixa, pretende recorrer ao BNDES. O espaço vai ganhar 35 mil metros quadrados, com a construção de salas comerciais, novas lojas, centro comercial e até hotel de 200 quartos.
— Os ganhos de renda que as famílias tiveram vieram para ficar. Eu não vejo a desaceleração da economia com preocupação, pois não haverá mudança de rota no crescimento da economia — lembra Francisco Grabowsky, diretor-geral do CasaShopping.
Do lado do CasaShopping, o Via Parque, do grupo Aliansce, também cresce. A empresa destinou R$ 30 milhões para absorver 33 novas lojas em cinco mil novos metros quadrados. Em março, inaugura um prédio comercial com 232 salas. O superintendente do Via Parque, Amaury Veras, diz que as expansões estão voltadas para as oportunidades oriundas da Copa e dos Jogos de 2016. Outra gigante do setor, a Ancar Ivanhoe, que administra o Rio Design Barra, também comemora a expansão de R$ 50 milhões feita em 2011. O espaço ganhou 30 lojas em quatro mil metros quadrados, diz João Marcos Mesquita, superintendente do Rio Design Barra.
fonte: jornal O Globo 15/01/2012
Assunto: Eike Batista, agora, vai construir um shopping
Os shoppings da Barra da Tijuca, que passam por processo de expansão, ganharão concorrente de peso. É que Eike Batista pretende levantar no bairro um novo empreendimento comercial, voltado para as classes A e B. Terreno ele já tem. Trata-se de espaço de 30 mil metros quadrados na Avenida das Américas, a principal via da região. O apetite do homem mais rico do Brasil e oitavo do mundo, de acordo com a revista "Forbes", vem em um momento em que Multiplan, Ancar, Aliansce e CasaShopping investem pelo menos R$ 881 milhões em obras, gerando mais de quatro mil empregos.O terreno de Eike Batista pertence à REX, empresa de ativos imobiliários da holding EBX. O espaço fica ao lado do condomínio Riserva Uno. O empresário diz que o preço do terreno quintuplicou nos últimos três anos, mas não detalha quanto vale.
— Ali, a gente pretende fazer um shopping bacana. Certos imóveis você não vende, vive o potencial de receita — diz Eike, referindo-se à alta do preço.
Enquanto o projeto de Eike não vem, os concorrentes se movimentam. A Multiplan, dona do BarraShopping, está construindo no bairro o maior empreendimento comercial da América Latina. A companhia investe R$ 410 milhões na construção do Village Mall, voltado para as classes A e B, a ser inaugurado em novembro. No local, haverá 134 lojas, como Burberry, Dior Cosméticos, Carolina Herrera, Tiffany & Co. e Cartier. Eduardo Novaes, diretor-superintendente da Multiplan, lembra que o grupo comprou do Walmart terreno de 36 mil metros quadrados por R$ 231 milhões ao lado do Village Mall:
— Ainda não há um projeto para esse novo espaço. No BarraShopping também estamos estudando uma ampliação.
O CasaShopping, de decoração, também investe pesado. A empresa irá destinar R$ 100 milhões à expansão nos próximos três anos. Para compor o fluxo de caixa, pretende recorrer ao BNDES. O espaço vai ganhar 35 mil metros quadrados, com a construção de salas comerciais, novas lojas, centro comercial e até hotel de 200 quartos.
— Os ganhos de renda que as famílias tiveram vieram para ficar. Eu não vejo a desaceleração da economia com preocupação, pois não haverá mudança de rota no crescimento da economia — lembra Francisco Grabowsky, diretor-geral do CasaShopping.
Do lado do CasaShopping, o Via Parque, do grupo Aliansce, também cresce. A empresa destinou R$ 30 milhões para absorver 33 novas lojas em cinco mil novos metros quadrados. Em março, inaugura um prédio comercial com 232 salas. O superintendente do Via Parque, Amaury Veras, diz que as expansões estão voltadas para as oportunidades oriundas da Copa e dos Jogos de 2016. Outra gigante do setor, a Ancar Ivanhoe, que administra o Rio Design Barra, também comemora a expansão de R$ 50 milhões feita em 2011. O espaço ganhou 30 lojas em quatro mil metros quadrados, diz João Marcos Mesquita, superintendente do Rio Design Barra.
fonte: jornal O Globo 15/01/2012
DEMANDA LOCAL IMPULSIONA MERCADO DE ALTO LUXO NO BRASIL.
No Rio de Janeiro, os preços dos imóveis de alto padrão no Rio subiram aproximadamente 200% nos últimos cinco anos, enquanto imóveis de outras categorias tiveram incremento médio de 150% na cidade, segundo Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio).
É na orla de Ipanema e do Leblon que estão os metros quadrados mais caros do Brasil, estima Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).
Nos dois bairros, os mais cobiçados do Rio, o metro quadrado de um apartamento de frente para o mar custa em média R$ 40 mil atualmente, podendo chegar a R$ 51 mil, de acordo com o Secovi-Rio.
Para Frederico Judice Araújo, o mercado de alto luxo do Rio está se beneficiando mais do que a média brasileira em função dos megaeventos que acontecerão nos próximos anos e dos investimentos em infraestrutura e segurança que vêm a tiracolo. Ele é membro da família proprietária da Judice & Araujo, imobiliária especializada em imóveis do segmento.
“Assim como mercado financeiro antecipa movimentos de empresas para comprar ações, o mercado imobiliário antecipou o movimento de melhora da cidade como um todo.
O Rio vai melhorar muito para poder receber esses grandes eventos e isso tem um impacto direto no mercado imobiliário”, diz, citando investimentos como a expansão do metrô até a Barra da Tijuca, na zona oeste, e a política de segurança pública das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que buscam expulsar o tráfico armado de favelas.
“O momento é inedito, nada se compara. A Judice está há 36 anos no mercado (fluminense) e nunca vimos um momento tão bom no Rio. Desde que o Rio deixou de ser capital, ficou meio largada durante muitos anos, e agora vem retomando uma posição mais forte.”
O imóvel mais caro que a empresa oferece no Rio no momento é um apartamento de 1.600 metros quadrados na praia de Ipanema, à venda por R$ 64 milhões.
Para José Conde Caldas, presidente da Associação de Empresas Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi), o mercado carioca está passando a ser um mercado nacional e até internacional, atraindo compradores de outros estados e também de fora do país.
“O Rio hoje é a bola da vez. Muita gente quer voltar a morar na cidade. Isso existiu no passado, nos anos 1960, quando o Rio era muito procurado. Mas depois veio uma sucessão de maus governos e as pessoas queriam ver o Rio de costas.”
Conde Caldas, que é dono da construtora Concal, diz ter presenciado um exemplo desta tendência dois anos atrás, quando lançou um empreendimento de luxo de frente para a praia de Ipanema, com seis apartamentos de a partir de R$ 7 milhões cada. Quatro deles foram comprados por pessoas de fora da cidade.
“Eu quis conhecer os compradores para saber por que estavam comprando no Rio. Eram pessoas com negócios que estavam indo muito bem e queriam comprar o apartamento como investimento, e para ter uma casa de veraneio no Rio”, conta.
Internacionalização
O segmento de casas, apartamentos e coberturas com cifras na casa dos milhões se beneficia de fatores como a queda de juros, o maior acesso a crédito, a economia aquecida e a grande visibilidade do Brasil diante da Copa e da Olimpíada de 2016, lista Judice Araujo. Ele observa que o mercado também vem sendo impulsionado pelo aumento do poder aquisitivo de partes da população.
“Vemos o crescimento da classe média, mas também a subida da classe média para a média alta e a classe alta prosperando. Isso tem um impacto positivo no mercado de alto padrão. Vemos nitidamente que mais pessoas têm tido condições de comprar um imóvel maior ou uma segunda moradia de veraneio”, diz Judice Araujo.
A empresa é a afiliada no Rio da Christie’s International Real State, braço imobiliário da casa de leilões que entrou no Brasil em 2007. No ano seguinte foi a vez da Sotheby’s International Realty, da casa de leilões rival, também britânica, que estabeleceu escritório em São Paulo.
A entrada de ambas no mercado nacional reflete o maior interesse internacional por imóveis de alto padrão no país. Mas seu crescimento vem sendo impulsionado pela demanda interna, afirma o diretor da SIR no Brasil, Fábio Rossi, que tem planos de triplicar as vendas da empresa nos próximos três anos, a partir da descentralização.
A empresa atualmente tem escritórios em São Paulo e Porto Alegre. Nos próximos três anos, a meta é abrir escritórios em 15 cidades de médio porte no Brasil.
“Vamos para 15 cidades com população acima de dois milhões de habitantes, nas quais identificamos potencial de mercado para esse segmento. A nossa meta é ter vendas da ordem de R$ 1 bilhão no Brasil nos próximos três anos”, diz Rossi.
A empresa vem apresentando crescimento de 15% ao ano, diz Rossi, e 95% das vendas são para brasileiros. Mas o interesse de compradores estrangeiros no país vem aumentando, diz Rossi, que acredita que o mercado de luxo no Brasil caminha para uma maior internacionalização.
“Em cidades como Nova York, Milão e Londres, os estrangeiros chegam a representar 30% do mercado, o que mostra que temos um grande potencial de crescimento no Brasil”, diz.
De acordo com Rossi, a procura de imóveis de alto padrão aumentou também entre investidores, tendência que atribui às turbulências na economia mundial após a crise financeira de 2008.
“O mercado imobiliário se mostrou como o lugar mais seguro e como o melhor investimento. Algumas ações viraram pó, o imóvel não. O imóvel bem localizado, de luxo, subiu de preço. Todo mundo fala que o mercado imobiliário americano está caindo, mas em Nova York, em frente ao Central Park, os preços continuam subindo. A Grécia está quebrada, mas o imóvel de luxo lá está mais caro”, exemplifica.
Descentralização
Rio e São Paulo são os principais mercados para empreendimentos milionários, mas o aumento da procura no Nordeste tem sido substancial, afirma Francisco Próspero, diretor executivo da In’s no Brasil. A empresa portuguesa atua no Nordeste há dez anos, com sede em Fortaleza, e em 2010 tornou-se afiliada da Christie’s International Real State. O faturamento vinha crescendo em 20% ao ano, e no ano passado superou os 30%.
Até três anos atrás, Próspero diz que o público-alvo da empresa eram sobretudo europeus, como alemães, ingleses, italianos e nórdicos. Hoje, os brasileiros ultrapassaram os estrangeiros e são responsáveis por cerca de 60% das vendas da empresa.
“Com o crescimento da economia no Brasil, as pessoas aqui estão com uma maior capacidade financeira, ao contrário do que ocorre na Europa, dado o contexto internacional da economia”, diz. “São compradores do Nordeste, São Paulo, Brasília, Pará, tanto pessoas que compram como uma segunda residência para passar férias ou como um investimento”, diz.
De acordo com Próspero, o portfólio da In’s tem cerca de 250 imóveis de alto padrão nos estados que representa Ceará, Maranhão, Piauí e Pará. “São coberturas com piscinas nas capitais, apartamentos de mil metros quadrados em condomínios de luxo com vista para o mar, casas de praia, fazendas de recreio com cavalos e lagos”, exemplifica.
Os preços dos imóveis de alto padrão nesses estados variam de R$ 1 milhão a R$ 8 milhões, estima Próspero. Já no Rio, o patamar é bem mais alto.
No Rio e em São Paulo, o valor dos imóveis é puxado para cima pela falta em bairros cobiçados onde não há espaço para novas construções e escassos lançamentos imobiliários. Mas a alta de preços não assusta as empresas que atuam no setor. Afiliada da Christie’s em São Paulo, a Coelho da Fonseca teve crescimento de 35% em 2011 e tem meta de crescimento de 50% para este ano.
Segundo Fernando Sita, diretor geral de vendas da Coelho da Fonseca, a redução da taxa de juros e o maior acesso a crédito também vem estimulando a compra de imóveis pela classe AA.
“Há quatro anos era impensável você vender um imóvel de alto padrão financiado, mas hoje isso está se tornando uma coisa habitual. O rico opta por comprar um imóvel caro, mas fica com seus recursos em mãos para ter liquidez, e pega um empréstimo de 70% ou 80% do valor”, diz.
UM MANUAL JURÍDICO PARA O MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
O desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro, o crescimento expressivo e a escalada do número de ações relacionadas ao mercado imobiliário voltam a jogar luz sobre a construção civil, um segmento caracterizado por regras diversificadas e dispersas em várias áreas do Direito.
Reunir o que hoje está separado é o principal objetivo de Manual Jurídico da Construção Civil, fruto de uma parceria de dois escritórios do Sul do país, com larga experiência nas áreas empresarial e tributária. O livro será lançado na próxima semana, na sede do Instituto dos Advogados do Paraná.
O Manual reúne textos escritos por 15 profissionais do Direito e cobre boa parte do arcabouço legal de um setor em franca expansão. Na década passada, a construção civil registrou crescimento acima do PIB brasileiro e contribuiu para a manutenção e expansão do mercado de trabalho.
Deve continuar assim nos próximos anos, impulsionado pelo calendário esportivo – Copa do Mundo e Olimpíadas – e pelo avanço do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, o que torna mais importante ainda a disseminação e o conhecimento de uma infinidade de normas que devem ser seguidas, tanto para a realização da obra quanto para a comercialização do empreendimento.
“É um livro de caráter informativo, que procura aliar o conhecimento científico à realidade que o empresário encontra em sua atividade profissional”, resume o jurista Alfredo de Assis Gonçalves Neto, coordenador e um dos seus organizadores.
“Procuramos explicar com linguagem simples assuntos do cotidiano do construtor, como os contratos que costumam celebrar, as disposições que regulam a incorporação, as licitações e os encargos tributários e trabalhistas que decorrem da atividade”, acrescenta o advogado Leonardo Sperb de Paola, também organizador do livro.
Os autores não se limitam às questões de natureza empresarial e tributárias. Analisam as limitações impostas ao direito de construir previstas no Estatuto das Cidades, no ordenamento urbanístico municipal e na legislação ambiental, o Código de Defesa do Consumidor aplicado ao mercado imobiliário.
Com ênfase nas práticas comerciais e cláusulas contratuais abusivas, a captação de recursos para as obras, os tipos de contratos e mecanismos de formação do preço, formas de financiamento, direitos e obrigações do projetista e os aspectos legais relacionados à comercialização de imóveis e os respectivos registros cartonais, entre outras áreas.
A responsabilidade civil e penal do empreiteiro, em caso de crimes de desabamento ou desmoronamento, recebeu um capítulo à parte. Os autores mostram como arquitetos ou engenheiros também poderão ser responsabilizados judicialmente, como coautores, em decorrência de falhas na fiscalização das obras.
Eles explicam que escolheram a construção civil como o primeiro de uma série de temas que serão submetidos a uma análise integrada por diferentes ramos do direito não só pelo crescimento da atividade, mas também pela multiplicação dos problemas jurídicos decorrentes de tal expansão. Gonçalves Neto e Sperb de Paola relacionam grande parte desses problemas à falta de informação de empreiteiros, construtores e incorporadores.
Os autores dedicaram atenção especial aos encargos tributários nas diversas modalidades de negócios, e os de natureza trabalhista, em seus variados aspectos, com indicações das cautelas a serem observadas para evitar surpresas e distorções. Na parte final do livro, um amplo glossário contribui para tornar a obra um guia completo para profissionais do Direito e de atividades voltadas exclusivamente para o ramo da construção civil.
Fonte:www.conjur.com.br
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